Com a melhoria das condições de saúde pública global, a reabertura de fronteiras e o retorno gradual à normalidade, muitos portugueses voltaram a considerar viagens internacionais. No entanto, continua a surgir a dúvida: é seguro viajar para fora de Portugal neste momento?
A resposta depende de vários fatores, como o destino escolhido, as condições sanitárias locais, os requisitos de entrada e, claro, o nível de preparação do viajante. Neste artigo, analisamos os principais pontos a considerar antes de partir, e reforçamos a importância crucial de contratar um seguro de viagem antes de sair do país.
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1. Situação global atual: uma realidade variável
Embora a pandemia tenha sido controlada em grande parte do mundo, a segurança de viajar varia de país para país. Algumas regiões ainda enfrentam surtos pontuais de doenças, conflitos políticos, instabilidade económica ou condições climáticas extremas.
Por isso, antes de reservar voos e hotéis, é fundamental consultar:
- Avisos e alertas do Portal das Comunidades Portuguesas;
- Recomendações da DGS (Direção-Geral da Saúde);
- Sites oficiais do Ministério dos Negócios Estrangeiros;
- Embaixadas e consulados dos países de destino.
Mesmo que a situação pareça controlada, imprevistos podem surgir a qualquer momento. É aí que entra o papel indispensável de um seguro de viagem completo — que garante cobertura em caso de doença, cancelamento, perda de bagagem, assistência jurídica, entre outros.
2. Requisitos de entrada e vacinação
Embora muitos países já não exijam testes ou comprovativos de vacinação, outros mantêm protocolos sanitários específicos. Alguns exemplos incluem:
- Formulários de saúde online;
- Comprovativos de vacinação ou recuperação da COVID-19;
- Testes negativos (PCR ou antigénio) realizados antes da chegada;
- Seguro de viagem obrigatório, especialmente em países da Ásia, América Latina e África.
Em alguns destinos, a ausência de seguro pode resultar na recusa de entrada ou em custos médicos elevadíssimos, caso ocorra algum imprevisto. Não corra esse risco —
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3. Conflitos e instabilidade geopolítica
Infelizmente, o mundo enfrenta atualmente uma série de conflitos armados e tensões diplomáticas que tornam certos destinos menos seguros. Exemplo disso são:
- Ucrânia e regiões adjacentes;
- Partes do Médio Oriente;
- Algumas zonas de África Central e Oriental.
Nestes casos, as autoridades portuguesas costumam desaconselhar qualquer tipo de deslocação. Ignorar estes avisos pode não só colocar a sua vida em risco, como anular a cobertura do seguro de viagem, caso decida viajar para uma zona considerada perigosa.
Informe-se sempre e confirme que o seu seguro cobre a região de destino. Pode fazê-lo aqui:
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4. Infraestruturas de saúde e resposta a emergências
Países com infraestruturas médicas fragilizadas ou escassez de recursos podem ser problemáticos em situações de emergência. Em caso de acidente, doença ou cirurgia inesperada, os custos em hospitais privados podem atingir milhares de euros — e a assistência pública pode ser limitada ou inexistente para estrangeiros.
Um bom seguro de viagem assegura:
- Despesas médicas no estrangeiro;
- Internamento hospitalar;
- Transporte sanitário;
- Repatriamento médico;
- Apoio 24h por dia, em português.
Especialmente se viajar com crianças, idosos ou pessoas com doenças crónicas, não arrisque viajar sem seguro.
5. Segurança pessoal e criminalidade
Embora a maioria dos destinos turísticos seja segura, há países onde a criminalidade, golpes contra turistas ou mesmo sequestros são preocupações reais. É importante pesquisar:
- Taxas de criminalidade local;
- Regiões a evitar;
- Tipos de burlas mais comuns;
- Medidas de segurança aconselhadas por viajantes e autoridades.
Em caso de roubo, agressão, perda de documentos ou necessidade de apoio jurídico, um seguro de viagem com cobertura ampla pode ser determinante.
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6. Greves, atrasos e cancelamentos de voos
O aumento da procura por viagens levou a sobrecarga nos aeroportos e greves no setor da aviação, especialmente durante épocas altas. Atrasos e cancelamentos são mais frequentes, podendo causar:
- Perda de ligações aéreas;
- Necessidade de alojamento de emergência;
- Gastos imprevistos com alimentação e transporte;
- Mudança de planos de viagem.
Com um seguro de viagem adequado, estes custos são reembolsados e o apoio logístico é prestado rapidamente. Não fique desamparado num país estrangeiro —
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7. Alterações climáticas e catástrofes naturais
As alterações climáticas têm tornado fenómenos extremos mais frequentes, como:
- Furacões;
- Inundações;
- Incêndios;
- Erupções vulcânicas;
- Ondas de calor.
Estes fenómenos podem obrigar ao cancelamento ou alteração de viagens, encerramento de aeroportos ou evacuações de emergência.
Um bom seguro de viagem inclui cobertura para eventos climáticos extremos, garantindo apoio em situações de força maior.
8. Turismo responsável e consciente
Viajar em segurança também passa por escolher destinos que respeitem os direitos humanos, a sustentabilidade e a preservação ambiental. Evite locais que:
- Oprimem populações locais;
- Exploram animais selvagens para entretenimento;
- Desrespeitam os direitos das mulheres e crianças.
Ao planear a sua viagem, opte por operadores éticos, escolha alojamentos comprometidos com a sustentabilidade e mantenha-se informado sobre as realidades sociais e políticas do destino.
E, claro, mesmo nas viagens mais conscientes e bem organizadas, um seguro de viagem continua a ser indispensável.
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9. Check-list para avaliar a segurança da viagem
Antes de decidir se é seguro viajar para determinado país, pergunte-se:
✅ O destino tem estabilidade política e sanitária?
✅ Há avisos de segurança emitidos pelo Governo Português?
✅ O sistema de saúde local é adequado?
✅ Tenho as vacinas e documentação em dia?
✅ Tenho um seguro de viagem com coberturas completas?
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Sim, é possível viajar em segurança para fora de Portugal neste momento — desde que a viagem seja planeada com responsabilidade e cautela. A escolha do destino, a preparação prévia, a informação atualizada e, acima de tudo, a contratação de um seguro de viagem adequado são os pilares para uma viagem tranquila.
Num mundo cada vez mais imprevisível, proteger-se a si e à sua família é mais do que uma escolha — é uma necessidade. Não deixe nada ao acaso.
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