As Maldivas são o destino de sonho de muitos viajantes. Com praias de areia branca, águas cristalinas e resorts de luxo, este arquipélago no Oceano Índico é sinónimo de tranquilidade e beleza natural. Mas, antes de embarcar nesta aventura tropical, há cuidados de saúde importantes a considerar — como as vacinas recomendadas e a contratação de um seguro de viagem adequado.
Neste guia, explicamos tudo o que precisa saber sobre vacinas para as Maldivas, riscos sanitários, precauções a tomar durante a estadia e a importância de viajar com proteção médica.
Vacinas para viajantes: Importância de seguro de viagem
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É preciso levar vacinas para entrar nas Maldivas?
Em termos gerais, não há vacinas obrigatórias para turistas portugueses que viajem diretamente de Portugal para as Maldivas.
Contudo, se estiver a viajar a partir (ou via) de um país onde há risco de febre amarela, será obrigatório apresentar o Certificado Internacional de Vacinação. Esta exigência visa prevenir a entrada da doença no país.
Além disso, algumas vacinas são fortemente recomendadas para garantir a sua segurança, principalmente se planeia fazer atividades fora dos resorts — como explorar ilhas locais, mergulhar ou entrar em contacto com comunidades.
A importância de um seguro de viagem nas Maldivas
Embora as Maldivas sejam um destino turístico bem estruturado, o acesso a cuidados médicos é limitado em muitas ilhas. A maioria das instalações médicas encontra-se na capital, Malé, e casos mais graves podem requerer evacuação para países vizinhos, como a Índia ou o Sri Lanka.
Por isso, é essencial contratar um seguro de viagem que cubra:
- Assistência médica urgente
- Internamentos e medicação
- Evacuação de emergência
- Repatriamento sanitário
- Cancelamento ou interrupção da viagem
Mesmo um simples acidente ao praticar desportos aquáticos pode gerar custos avultados. Um seguro de viagem para as Maldivas é, portanto, indispensável — tanto para proteger a sua saúde como para evitar despesas inesperadas.
Vacinas recomendadas para as Maldivas
Embora não obrigatórias, algumas vacinas são recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e por clínicas do viajante. A decisão deve ser feita com base na duração da estadia, tipo de alojamento e atividades planeadas.
1. Hepatite A
Transmite-se através da ingestão de água ou alimentos contaminados. Mesmo em hotéis de luxo, existe sempre o risco de contaminação, sobretudo ao consumir marisco cru ou gelo não industrial.
2. Hepatite B
Propaga-se por contacto com sangue e fluidos corporais. É uma vacina recomendada para estadias prolongadas ou para quem pretende realizar tatuagens, tratamentos estéticos ou aceder a cuidados médicos no local.
3. Febre Tifóide
Mais comum em zonas rurais ou em pequenas ilhas menos turísticas. Recomendada para quem pretende sair dos circuitos convencionais e contactar com populações locais.
4. Tétano e Difteria (dT)
Atualizar esta vacina é sempre importante, sobretudo para viajantes que pretendem fazer atividades de aventura, caminhadas ou mergulhos — onde cortes ou ferimentos podem ocorrer.
5. Raiva
Embora o risco nas Maldivas seja considerado baixo, a vacina pode ser considerada para viajantes de longa duração ou com contacto direto com animais (como em ilhas onde há cães vadios ou morcegos frugívoros).
6. COVID-19
Apesar de já não ser obrigatória, a vacina contra a COVID-19 continua a ser altamente recomendada. Ajuda a proteger o viajante e a população local, além de facilitar a entrada em alguns locais ou estabelecimentos.
Profilaxia e cuidados com a malária e dengue
Malária
Boas notícias: as Maldivas são consideradas livres de malária desde 1984. Não é necessário tomar medicamentos antimaláricos.
Dengue
Por outro lado, a dengue é endémica em algumas ilhas, especialmente durante a época das chuvas (de maio a outubro). Trata-se de uma doença transmitida por mosquitos que pode causar febres altas, dores musculares e complicações graves.
Como ainda não existe vacina acessível para todos nem tratamento específico, o foco deve estar na prevenção de picadas:
- Use repelentes com DEET ou icaridina
- Use roupa leve, mas que cubra pernas e braços
- Durma com ar condicionado ou redes mosquiteiras
- Evite áreas com águas estagnadas
➡️ Caso apresente febre ou sintomas estranhos durante ou após a viagem, recorra imediatamente à assistência médica do seu seguro de viagem.
Dicas práticas para manter-se saudável nas Maldivas
- Marque uma consulta do viajante 4 a 6 semanas antes da viagem para avaliar a necessidade de vacinas.
- Leve medicação básica na mala: antidiarreicos, paracetamol, antialérgicos, protetor solar e repelente.
- Evite beber água da torneira. Prefira sempre água engarrafada, inclusive para escovar os dentes.
- Tenha cuidado com alimentos crus ou mal cozinhados (sobretudo peixe e marisco).
- Se for fazer mergulho ou snorkeling, verifique o estado físico e evite atividades se tiver infeções respiratórias.
- Guarde o número da assistência internacional do seu seguro de viagem. Em caso de necessidade, contacte imediatamente.
Quem deve ter ainda mais cuidado?
- Crianças pequenas: mais vulneráveis a desidratação e infeções.
- Grávidas: risco maior em caso de infeções por dengue.
- Pessoas com doenças crónicas: como diabetes, doenças cardíacas ou imunodepressão.
- Viajantes em lua de mel ou escapadelas românticas: muitas vezes expostos ao sol excessivo, álcool e alimentação diferente.
Para todos estes perfis, é altamente recomendável um seguro de viagem com cobertura médica alargada e assistência personalizada.
Viajar para as Maldivas é, sem dúvida, uma experiência inesquecível. No entanto, para que a sua estadia neste paraíso seja segura e tranquila, a preparação médica é fundamental. Apesar de não existirem vacinas obrigatórias, várias são recomendadas para proteger a sua saúde.
Mais importante ainda: um bom seguro de viagem pode fazer toda a diferença em caso de emergência. Nas Maldivas, os cuidados médicos são escassos fora da capital, e uma simples consulta ou evacuação pode ter custos elevados.
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